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quinta-feira, 29 de maio de 2014

Procon-PE e Vigilância Sanitária batem recorde e interditam três supermercados em um só dia no Recife


Unidade do Carrefour de Boa Viagem foi alvo de fiscalização e teve a loja interditada por três dias (Secretaria de Saúde do Recife/Divulgação)
O setor varejista de supermercados continua agonizando quando o assunto é o cumprimento das normas sanitárias e o respeito ao consumidor. Ao menos no Grande Recife, onde nos últimos três meses as operações de fiscalização flagraram vários estabelecimentos cometendo falhas, a situação permanece preocupante, assustando cada vez mais os consumidores. 


Na manhã desta quarta-feira (28), três estabelecimentos com grande movimentação no Recife foram alvo, mais uma vez, de uma operação de fiscalização encabeçada pelo Procon-PE e Vigilância Sanitária do Recife, com o apoio do Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE), Delegacia do Consumidor, Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-PE) e Agência de Defesa Agropecuária de Pernambuco (Adagro-PE). 


O resultado foi desastroso e todos os três supermercados vistoriados foram interditados: Extra, localizado na Avenida Conselheiro Aguiar (próximo à pracinha de Boa Viagem), com cinco dias de interdição, Arco-Íris, unidade da Rua Jean Emile Favre, no Ipsep, fechado por cinco dias, e Carrefour, situado na Rua Francisco Correia de Morais (próximo ao Viaduto Tancredo Neves), também em Boa Viagem, interditado por três dias. 

Em comum, o roteiro já visto pelas autoridades e consumidores: exposição e venda de alimentos estragados e/ou com prazos de validade expirados, temperaturas de conservação e refrigeração em desacordo com o padrão sanitário, condições de higiene precárias e controle de pragas deficiente. Os supermercados, além de responderem processos administrativos, podem receber multas entre R$ 40 mil e R$ 2 milhões.   

Na primeira vistoria, no Extra de Boa Viagem, a equipe de fiscais flagrou um depósito de insumos onde o sistema de combate às pragas não estava sendo eficiente para combater a presença de insetos e roedores. Segundo o órgão, mais de 200 quilos de alimentos impróprios para o consumo foram confiscados. O gerente da unidade foi conduzido à Delegacia do Consumidor para prestar esclarecimentos sobre as condições de funcionamento do local, procedimento de praxe realizado nas operações.

Em nota enviada pela assessoria de comunicação, o grupo Extra informou que "pauta suas ações no respeito às leis vigentes e possui rigoroso procedimento para garantir a qualidade dos produtos comercializados em suas lojas” e que "todos os pontos levantados pelos órgãos competentes já estão sendo corrigidos e a empresa está tomando as medidas para que o fato não volte a ocorrer"
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